24ª Semana Olímpica realizada em Teresina termina com êxito feminino

A capital piauiense tornou-se entre os dias 07 a 13 de novembro, sede da matemática olímpica do Brasil ao receber 120 estudantes dos Níveis 1,2,3 e Universitário durante a 24ª Semana Olímpica da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM).

O evento foi organizado pela Associação da Olimpíada Brasileira de Matemática (AOBM) que contou com o apoio da Universidade Federal do Piauí (UFPI). A Semana Olímpica proporciona aos estudantes uma programação pensada para aprimorar os participantes, possuindo aulas avançadas de matemática, provas e treinamento preparatório para olimpíadas internacionais, além de manter um ambiente interativo com troca de conhecimento matemático e cultural entre os alunos.

 

Destaque Feminino

 

(Alunas destaque e professoras da Semana Olímpica)

 

A 24ª Semana Olímpica entra para a história entre todas as edições anteriores pelo destaque feminino entre professoras e estudantes. O evento contou com a participação de 24 meninas e a marca de 5 professoras pela primeira vez:

A coordenadora geral do TM², Ana Karoline Borges Carneiro (PE), e as professoras Luiza Clara de Albuquerque Pacheco (CE), Ana Paula de Araújo Chaves (GO), Kellem Corrêa Santos (DF) e Luíze Mello D’Urso Vianna (RJ).

 

(Carolina Mallmann juntamente com as professoras da Semana Olímpica)

 

A estudante Carolina Mallmann, 16, Porto Alegre — RS, participou pela 3.ª vez da Semana Olímpica e na 42.ª edição da OBM foi a única menina a levar ouro para casa.

Carolina relata como foi a experiência durante a semana com os colegas: “Tivemos bastante interação nas aulas, com as listas de exercícios e os diálogos com os professores. Mas também nos reuníamos várias vezes para jogar e conversar no tempo livre, e isso foi muito motivador, porque era visível que a gente não queria uma concorrência por uma medalha, a gente queria fazer amizade com os outros estudantes, grupos de estudo, uma verdadeira rede de apoio”.

Carolina acrescenta o quanto se esforçou para conquistar o merecido Ouro depois de sentir que poderia chegar mais longe na olimpíada e a importância que sua conquista representa para outras meninas: “No ano de 2019 eu também estava competindo pelo nível 2 da OBM, mas eu não estudei focada na matemática. Chegou no fim do ano, na prova da OBM eu só consegui uma Menção Honrosa, e eu me decepcionei. Então chegou 2020. Começou a quarentena, eu comecei a fazer EAD e foquei muito na Olimpíada de Matemática, chegando a passar 12, 13 horas por dia estudando. Meu resultado não foi sorte, foi muito estudo, foi muito importante para mim, porque foi algo que desejei e lutei muito para conquistar! Isso é uma conquista muito grande, porque mostra que nós, meninas olímpicas, sempre vamos ter força de vontade, conhecimento e mérito para chegarmos onde quisermos!”

 

 

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